As pupilas lêem, vezes sem fim, uma palavra que, entre milhares d’outras, a mão escreveu. Distraídas com os exércitos de letras, não descobrem que o sentido que se pretendia dar àquele termo é contrariado por aquilo que foi, de facto e d'ortografia, registado no papel.
E é preciso a lupa de pupila alheia para denunciar aquela traição do olhar, que nos convenceu que tínhamos escrito o que não tínhamos escrito.
Sem comentários:
Enviar um comentário