quinta-feira, abril 13, 2006
Detectives de Brincar
Aos charadistas do quotidiano – empenhados como os viciados em palavras cruzadas, meticulosos como os coleccionadores de borboletas, lógicos como os famosos mestres de xadrez – não se lhes pode sugerir o menor indício, seja uma dissonante nota na pauta ou um pormenor absurdo na paisagem, sobre qualquer enigma de algibeira. Pacientes como os inventores da pólvora, mais ano menos mês, encontram sempre a chave dessa verdade de pacotilha.
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